Idosa de 87 anos morre após genro ser acusado de empurrá-la da escada, no Paraná
10/10/2025
(Foto: Reprodução) Marlene Foltran tem 86 anos e está internada em estado grave, inconsciente, há mais de um mês
Cedida pela família
Marlene Foltran, de 87 anos, morreu nesta quarta-feira (8) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. A idosa estava acamada, em estado grave de saúde, desde dezembro de 2024, quando caiu de uma escada do prédio onde a filha dela morava com o próprio marido, André Ferreira.
O genro da idosa tem 47 anos e é acusado de ter empurrado Marlene para provocar a queda. Ele foi preso uma semana depois e permanece detido desde então, aguardando júri popular.
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Em janeiro, ele se tornou réu na Justiça pelo crime de tentativa de homicídio, qualificada por feminicídio e por ser contra uma pessoa idosa.
Nesta quinta (9), o Ministério Público do Paraná (MP-PR) disse que está analisando as informações juntadas ao processo para avaliar se as causas da morte da vítima têm relação com a queda das escadas. Caso seja avaliado que sim, a denúncia será alterada para para feminicídio consumado majorado.
Desde o início do processo, os advogados de André Ferreira defendem que a idosa caiu da escada por acidente - e, agora, afirmam que "não há qualquer prova de que o falecimento da vítima tem relação com os fatos ocorridos há mais de 10 meses".
Eles também relatam que aguardam o julgamento do recurso interposto contra a decisão que mandou o réu ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri.
Marlene Foltran foi sepultada nesta quinta-feira (9) no cemitério Santo Antônio, em Ponta Grossa.
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Relembre o caso
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A denúncia do Ministério Público (MP) afirma que no dia 12 de dezembro de 2024 Marlene foi empurrada pelo próprio genro de cima da escada do prédio onde ele morava com a esposa, que é filha da vítima.
A defesa da família alega que o homem tentou impedir que a idosa visse a filha, que enfrentava um câncer em estágio avançado.
Após a queda, Marlene foi encontrada no chão por vizinhos. Ela foi internada em estado grave e, segundo os advogados da família, ficou em estado vegetativo.
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