Mulher com tornozeleira eletrônica é flagrada se passando por funcionária pública para aplicar golpe da casa própria
06/12/2025
(Foto: Reprodução) Viatura da Polícia Civil do Tocantins
Divulgação/PCTO
Uma mulher foi presa em Palmas suspeita de se passar por servidora pública para aplicar golpes. Ela cobrava dinheiro com a promessa de conseguir incluir vítimas em sorteios habitacionais. A investigada usa tornozeleira eletrônica por crimes da mesma natureza e foi flagrada repetindo os golpes.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher, que não teve o nome ou idade revelados, é investigada em 15 inquéritos policiais. Ela foi encaminhada nesta sexta-feira (5) até a Central de Atendimento da Polícia Civil, em Palmas, por uma equipe da Guarda Metropolitana. No momento da abordagem ela alicava mais golpes se passando por servidora da Secretaria de Habitação da Capital.
O delegado Gregory Almeida explicou que a mulher cobrava taxas de R$ 2,5 mil a R$ 12 mil para “garantir” a inclusão das vítimas em sorteios para moradias. Como se passava por servidora do município, conseguiu ludibriar diversas pessoas, que procuraram a delegacia para denunciar o caso.
Um novo inquérito foi aberto contra a mulher, que ainda está em prisão domiciliar e monitorada por meio da tornozeleira eletrônica. Pelo descumprimento das medidas judiciais, a Polícia Civil acionou a Justiça para que as providências sobre o caso sejam tomadas. O novo inquérito será conduzido pela 5ª Delegacia de Polícia de Palmas.
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Diante da ocorrência, o delegado deu orientações para evitar que pessoas que aguardam a moradia caiam em golpes. O principal é sempre buscar canais oficiais para conseguir informações.
Também reforçou que não existe qualquer tipo de cobrança de taxa, ou intermediário para inclusão nos cadastros de programas habitacionais. As informações sobre os programas são repassadas exclusivamente pelas secretarias e agências estaduais e/ou municipais responsáveis.
Além disso, é preciso ter atenção nesse tipo de oferta e que qualquer pessoa que ofereça “facilidades” nesses processos trata-se de crimes que devem ser denunciados à Delegacia de Polícia mais próxima ou por meio da Delegacia Virtual.
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