Polícia faz reconstituição do caso de policial civil morto por PM da Rota na Zona Sul de SP

  • 01/08/2025
(Foto: Reprodução)
Exclusivo: Fantástico mostra imagens da câmera corporal de PM que matou policial civil A Polícia Civil realizou na manhã desta sexta-feira (1º) a reconstituição da morte do investigador Rafael Moura da Silva, de 38 anos, baleado durante uma ação em uma favela na Zona Sul de São Paulo. O disparo foi feito por um sargento da Rota, a tropa de elite da Polícia Militar. O local onde Rafael foi atingido foi isolado para o trabalho da perícia. A polícia utilizou um carro blindado para preservar a área. O Globocop sobrevoou a comunidade durante a manhã para acompanhar o procedimento. O caso ocorreu em 11 de julho, durante uma ação simultânea das polícias Civil e Militar. As duas forças estavam na comunidade ao mesmo tempo, mas sem conhecimento da presença uma da outra. Rafael participava de uma investigação sobre suspeitos de latrocínio (roubo seguido de morte) quando foi baleado. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu cinco dias depois no Hospital das Clínicas. Investigação e versões do caso Imagens da câmera corporal do sargento Marcos Augusto Costa Mendes, da Rota, mostram o momento do disparo. A gravação indica que o PM levou cerca de 16 segundos do momento em que acessa um portão até encontrar o investigador da Polícia Civil. Em seguida, ouvem-se tiros. Rafael foi atingido por três disparos, dois deles no tórax. A defesa de Marcos Augusto afirma que o sargento agiu dentro do “procedimento operacional padrão” ao ver um homem armado sem identificação e que, segundo a versão apresentada, o investigador teria apontado a arma na direção dos PMs. "Ele não estava portando nenhum tipo de identificação, estava portando uma arma de fogo", disse o advogado Fabio Galves, acrescentando que a situação foi interpretada como uma ameaça. No entanto, imagens feitas por um colega de Rafael, também policial civil, antes da ação, mostram que o distintivo do investigador estava visível. Após os disparos, os próprios agentes da Rota prestaram os primeiros socorros e acionaram o resgate ao perceberem que haviam atingido um colega de outra corporação. Outro policial civil, Marcos Santos de Sousa, foi ferido de raspão na ação. O Ministério Público pediu o afastamento cautelar de Marcos Augusto por 90 dias, o que foi acatado pela Justiça de São Paulo. O policial Robson Santos Barreto, que prestou apoio na ocorrência, também foi afastado. Embora não tenha atirado, Barreto já havia participado com Marcos Augusto de outra ação um mês antes, a cerca de 500 metros do local, na qual um homem morreu. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que as investigações seguem em andamento e que o afastamento dos agentes é uma medida cautelar. Caso o afastamento seja revogado, os dois policiais da Rota permanecerão fora do trabalho de rua, mas poderão assumir funções administrativas até o fim do inquérito. Policial baleado em SP Reprodução

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/08/01/policia-faz-reconstituicao-do-caso-de-policial-civil-morto-por-pm-da-rota-na-zona-sul-de-sp.ghtml


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